O porto de Santos é considerado o maior da América Latina. Suas instalações ocupam quase 13 km de extensão(12.735 metros), de ambos os lados, indo até Cubatão, onde se encontram os terminais privativos da Cosipa e Ultrafértil.
Sua origem, que data de 1545, está vinculada ao tráfico de escravos e ao comércio do sal. No século XIX, o investimento no sistema sanitário a partir do porto abrangeu toda a cidade.
O porto desempenhou papel preponderante no desenvolvimento do Estado e do País, principalmente por causa da exportação de café. O primeiro registro de escoamento do produto por Santos é de 1845, quando foram embarcadas duas sacas com destino à Europa. Em 1886, um grupo liderado pelos brasileiros Cândido Gaffrée e Eduardo Palassin Guinle obteve a concessão para construção do porto como o conhecemos hoje e para sua exploração por 90 anos.
Em 2 de fevereiro de 1892, o navio Nasmith atracava no cais, então com apenas 260 metros, marcando oficialmente o início de funcionamento do porto de Santos.
A partir de 1980, a administração passou a ser exercida pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), sociedade de economia mista, sob controle acionário da Empresa de Portos do Brasil S/A(Portobrás).
Recentemente, em função da modernização nacional do sistema portuário, os terminais foram arrendados e a Codesp transformou-se em autoridade portuária. Com a mudança da lei de cabotagem, em 1994, que permitiu a escala de navios estrangeiros exclusivamente em portos brasileiros - antes eles precisavam atracar também em outro país - houve o incremento dos cruzeiros marítimos. Atualmente a cidade recebe grande número de visitantes em seu terminal de passageiros, inaugurado em 1998, pelo Consórcio Concais.