30 anos do Projeto TAMAR e a temporada reprodutiva das tartarugas marinhas em Fernando de Noronha.
Como acontece anualmente em julho a temporada reprodutiva das tartarugas marinhas vai chegando na reta final no arquipélogo de Fernando de Noronha.
Quem garante a segurança dessa reprodução são os profissionais do Projeto TAMAR (Programa Brasileiro de Conservação e Pesquisa das Tartarugas Marinhas) que está celebrando seu 30º aniversário com
um grande evento chamado de “o dia da volta” e realizado em todas as 23 bases do Projeto no país, em nove Estados brasileiros, do Ceará a Santa Catarina. O Evento contou com bandas convidadas e a
soltura simbólica do filhote 10 milhões, marca alcançada ao longo desta caminhada de recuperação da populações das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil e que ainda se encontram
ameaçadas de extinção.
No arquipélago de Fernando de Noronha, a soltura aconteceu na praia do Boldró, sob o céu nublado e o mar agitado. Houve uma ampla divulgação em toda a ilha, sendo convidadas autoridades locais, que
receberam uma camiseta alusiva à marca dos 10 milhões. Mais de 100 filhotes foram soltos e chegaram ao mar em segurança. O público incluiu turistas, guias e moradores locais.
O arquipélago de Fernando de Noronha é sítio de reprodução da tartaruga-verde (Chelonia mydas), que utiliza as praias arenosas do lugar para desovar entre os meses de dezembro e julho. É também área
de alimentação, crescimento e repouso para juvenis desta espécie e da tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata).
As praias de desova apresentam características propícias a um monitoramento diário, inclusive noturno nas áreas principais. A do Leão concentra 80% das ocorrências. As demais desovas acontecem ao longo
do mar de dentro, entre as praias do Sancho e da Conceição. Cada estação reprodutiva, registra em média 100 desovas, gerando 8.900 filhotes da tartaruga verde.
A longa jornada do TAMAR começou em 1980 com um grande desafio: entender e proteger as tartarugas marinhas ao longo da costa brasileira. O programa agora monitora cerca de 1.100 km de costa e áreas
oceânicas, com 23 bases de pesquisa, promovendo a geração de trabalho para cerca de 1.300 pessoas – 85% pertencentes à comunidades locais. Tudo foi construído baseado no processo de “aprender
fazendo”, com as comunidades, associado a realidades governamentais e a necessidade da conservação das tartarugas marinhas. As estratégias aplicadas reduziram drasticamente a caça das tartarugas e
a coleta dos ovos.
Estando em Fernando de Noronha não deixe de visitar o Centro de Visitantes-Museu Aberto das Tartarugas Marinhas que fica localizado na Alameda Boldró, s/n,
Informações Tel (81)3 619-1171/1174 - Fax (81)3619-1367 - e-mail: infonoronha@tamar.org.br
Fonte: Site Projeto Tamar (www.tamar.org.br)
Como acontece anualmente em julho a temporada reprodutiva das tartarugas marinhas vai chegando na reta final no arquipélogo de Fernando de Noronha.
Quem garante a segurança dessa reprodução são os profissionais do Projeto TAMAR (Programa Brasileiro de Conservação e Pesquisa das Tartarugas Marinhas) que está celebrando seu 30º aniversário com um grande evento chamado de “o dia da volta” e realizado em todas as 23 bases do Projeto no país, em nove Estados brasileiros, do Ceará a Santa Catarina. O Evento contou com bandas convidadas e a soltura simbólica do filhote 10 milhões, marca alcançada ao longo desta caminhada de recuperação da populações das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil e que ainda se encontram ameaçadas de extinção.
No arquipélago de Fernando de Noronha, a soltura aconteceu na praia do Boldró, sob o céu nublado e o mar agitado. Houve uma ampla divulgação em toda a ilha, sendo convidadas autoridades locais, que receberam uma camiseta alusiva à marca dos 10 milhões. Mais de 100 filhotes
foram soltos e chegaram ao mar em segurança. O público incluiu turistas, guias e moradores locais.
O arquipélago de Fernando de Noronha é sítio de reprodução da tartaruga-verde (Chelonia mydas), que utiliza as praias arenosas do lugar para desovar entre os meses de dezembro e julho. É também área de alimentação, crescimento e repouso para juvenis desta espécie e da tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata).
As praias de desova apresentam características propícias a um monitoramento diário, inclusive noturno nas áreas principais. A do Leão concentra 80% das ocorrências. As demais desovas acontecem ao longo do mar de dentro, entre as praias do Sancho e da Conceição. Cada estação reprodutiva, registra em média 100 desovas, gerando 8.900 filhotes da tartaruga verde.
A longa jornada do TAMAR começou em 1980 com um grande desafio: entender e proteger as tartarugas marinhas ao longo da costa brasileira. O programa agora monitora cerca de 1.100 km de costa e áreas oceânicas, com 23 bases de pesquisa, promovendo a geração de trabalho para cerca de 1.300 pessoas – 85% pertencentes à comunidades locais. Tudo foi construído baseado no processo de “aprender fazendo”, com as comunidades, associado a realidades governamentais e a necessidade da conservação das tartarugas marinhas. As estratégias aplicadas reduziram drasticamente a caça das tartarugas e a coleta dos ovos.
Estando em Fernando de Noronha não deixe de visitar o Centro de Visitantes-Museu Aberto das Tartarugas Marinhas que fica localizado na Alameda Boldró, s/n.
Informações Tel (81)3 619-1171/1174 - Fax (81)3619-1367 - e-mail: infonoronha@tamar.org.br