Conheça os principais inimigos do motorista
Para quem sabe dirigir – ou pensa que sabe –, os movimentos ou procedimento no veículo se tornam cada vez mais mecânicos. Quando o automatismo vira excesso de confiança, o condutor corre riscos e coloca a vida de outras pessoas em perigo.Celular e rádio - segundo pesquisadores americanos, falar ao celular na direção é tão perigoso quanto guiar alcoolizado. O risco de acidentes, de acordo com estudo realizado no Canadá, é quatro vezes maior em motoristas que fazem uso do celular. Viva-voz? Não alivia. Imagine que, segundo dados da Universidade do Utah, um motorista jovem tem reflexos de um idoso de 70 anos ao guiar usando esse recurso. Se você não é super-homem e não quiser fazer parte da estatística, desligue o celular quando entrar no carro. Caso contrário, dificilmente você resistirá à tentação de atendê-lo.
Quem gosta ouvir música no carro também corre mais riscos de acidentes, pois o barulho pode impedir o motorista de se guiar pelos ruídos externos, como buzinas, apito de guarda, além dos barulhos no próprio carro.
Vale lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro proíbe o uso do aparelho celular ou fones de ouvido conectados a aparelhagem sonora.
Medicamentos – Eles agem de forma diferente em cada organismo. Uma simples dipirona pode causar sonolência e torpor em alguns motoristas. Por isso, se você faz ou pretende fazer uso de algum medicamento, melhor falar com seu médico antes de arriscar guiar sob efeito deles. Há medicamentos, entretanto, que agem diretamente no sistema nervoso, e são contra-indicados para quem vai dirigir. São eles: ansiolíticos, antidepressivos, antialérgicos, antigripais e medicamentos para diabetes merecem cuidado especial.
Sonolência – Quem já não sentiu vontade dar uma cochilada enquanto dirige? Certamente, a maioria dos motoristas; mas, muitos deles não sobreviveram para responder. Os números assustam: em 32% dos acidentes de trânsito, segundo pesquisas internacionais, estava envolvido um motorista que dormiu ao volante. Desses acidentes, 19% foram fatais.
Se estiver com sono, não dirija. A fadiga é uma inimiga natural da segurança no trânsito, pois reduz drasticamente o desempenho e a capacidade de resposta do organismo, prejudica a atenção ao volante, a execução das manobras perdem precisão e os reflexos ficam comprometido.
Fortes emoções - O trânsito virou o divã de muita gente. Nele, são extravasadas as tensões vividas em família ou no trabalho. As consequências vão de uma simples discussão a acidentes e mortes violentas. Reagir com equilíbrio não é um bem que se faz apenas ao outro, mas, principalmente a si mesmo. Por isso, vale a pena insistir na mudança de comportamento. Há muitas maneiras de reprogramar a mente para ter sensações novas e saudáveis. Confira algumas aqui.
Fofos, mas não soltos - Um cachorro de 25 quilos arremessado para frente a uma velocidade de 50 km/h ganha o peso de nove homens de 76 quilos. Em uma colisão, o animal pode morrer ou causar traumas graves e até a morte do ocupante do veículo. O cão também pode dificultar o resgate das vítimas e provocar acidentes com outros carros.
A solução são os cintos de segurança para os cães, caixa de transporte ou gaiola e grades de proteção para outros animais.